Montagem de equipamento, desenvolvimento, caracterização e aplicações médico-farmacológicas de nanofibras eletrofiadas à base de blendas de quitosana / Design and assembly of equipment, development, characterization and medical-pharmacological applications of electrospun nanofibers based on chitosan blends
AUTOR(ES)
Maria Trindade Marques Bizarria
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
28/02/2012
RESUMO
A obtenção de nanofibras de polímeros biocompatíveis, baseadas em quitosana, bem como a montagem de equipamento capaz de produzi-las, foi o principal objeto deste trabalho. Com este propósito, buscou-se de início reunir os dispositivos eletrônicos e mecânicos indispensáveis à prática da eletrofiação e um equipamento básico, de baixo custo, mas funcional foi construído. Com base na literatura, o ácido acético glacial a 90% em água deionizada foi o solvente utilizado para preparo das soluções de quitosana. Para viabilizar o processo da produção das nanofibras pela técnica da eletrofiação utilizaram-se blendas de soluções de quitosana com soluções de outros polímeros biocompatíveis em vez de soluções de quitosana pura. Assim, blendas de soluções de quitosana com soluções aquosas do poli(óxido de etileno) - PEO , bem como, com soluções aquosas de Poli(álcool vinílico) - PVA, em diversas proporções, foram eletrofiadas. O Poli(óxido de etileno) mostrou superior desempenho, como auxiliar na fiação da quitosana, permitindo a obtenção de fibras com até 80% de quitosana, e com diâmetros inferiores àqueles obtidos com as blendas de soluções de quitosana/PVA. A adição de um eletrólito (NaCl) às soluções blendas de quitosana/PEO proporcionou um processo fácil ininterrupto, sendo assim, buscou-se um melhor entendimento sobre as propriedades das soluções da quitosana e do PEO que norteiam comportamentos mais ou menos favoráveis ao processo da eletrofiação, caracterizando-se essas soluções através de estudos de viscosidade, de medidas de tensão superficial e de condutividade elétrica. A morfologia das fibras obtidas foi caracterizada por microscopia eletrônica de varredura (MEV) e, as propriedades térmicas, das membranas nanoestruturadas resultantes da eletrofiação das soluções de Quitosana/PEO, foram avaliadas por análise termogravimétrica (TGA) e calorimetria diferencial exploratória (DSC). A biocompatibilidade das membranas com teor de quitosana mais elevado (80% quitosana/20% PEO) foi avaliada através de testes de citotoxicidade in vitro, biocompatibilidade in vivo e adesão e crescimento celular in vitro. Adicionalmente, foram conduzidos experimentos visando avaliar o desempenho destas mesmas membranas como carreadoras de fármacos sendo que, a incorporação de nanopartículas de prata (AgNPs), bem como de digluconato de clorexidina apresentaram resultados promissores.
ASSUNTO(S)
membranes chitosan poly (ethylene oxide) - peo nanofibers eletrofiação nanofibras membranas quitosana poli (oxido de etileno) - peo electrospinning
ACESSO AO ARTIGO
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=000854056Documentos Relacionados
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