Monitoring of Resistance of Sourgrass to Glyphosate Herbicide in Urban Areas of the State of São Paulo, Brazil

AUTOR(ES)
FONTE

Planta daninha

DATA DE PUBLICAÇÃO

04/11/2019

RESUMO

RESUMO: O objetivo deste estudo foi monitorar a resistência de Digitaria insularis ao glyphosate em áreas urbanas do Estado de São Paulo, visando a compreensão da disseminação dos biótipos resistentes. Para isso, foram realizados três experimentos em casa de vegetação no delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. No primeiro experimento utilizaram-se sete biótipos de capim-amargoso e foi avaliado o controle das plantas aos 7, 14, 21, 28 e 35 dias após a aplicação (DAA) de glyphosate. No segundo experimento repetiu-se a avaliação de controle e, 72 horas após a aplicação do herbicida, quantificou-se o acúmulo de ácido chiquímico. No terceiro experimento foram conduzidas curvas de dose-resposta com glyphosate nas doses de 0, 90, 180, 360, 720, 1.440, 2.880 e 5.760 g e.a. ha-1 em três progênies obtidas por sementes autofecundadas, em que se avaliou a porcentagem de controle e massa seca aos 28 DAA, para obtenção do fator de resistência. Confirmou-se que em áreas urbanas de Ipaussu e Santa Cruz do Rio Pardo existem biótipos de capim-amargoso resistentes ao glyphosate e que essa resistência é transmitida para as progênies obtidas com sementes autofecundadas. Esses resultados inferem que é possível que sementes de capim-amargoso resistentes sejam transportadas e disseminadas para outras localidades do Brasil e, assim, contribuir com o aumento dos casos de resistência a esse herbicida. No entanto, a confirmação exige estudos mais detalhados, que envolvam DNA e árvores genealógicas, para que seja determinada a proximidade genética entre biótipos resistentes que estejam localizados em regiões distintas, já que a seleção independente também pode ocorrer.ABSTRACT: The objective of this work was to monitor the resistance of sourgrass (Digitaria insularis) to glyphosate in urban areas of the State of São Paulo to understand the spread of resistant biotypes. Three experiments were conducted under greenhouse conditions in a completely randomized design, with four replications. In the first experiment, seven sourgrass biotypes were used, and the control of plants was evaluated at 7, 14, 21, 28, and 35 days after application (DAA) of glyphosate. In the second experiment, the shikimic acid accumulation was quantified at 72 hours after the glyphosate application, and the same evaluations of weed control were performed. In the third experiment, rate-response curves were developed, with glyphosate at rates of 0, 90, 180, 360, 720, 1,440, 2,880, and 5,760 g a.e. ha-1 applied on three progenies obtained from self-fertilized seeds; the percentage of control and shoot dry weight of the plants were evaluated at 28 DAA to determine their resistance factor. The results confirmed the occurrence of biotypes of sourgrass resistant to glyphosate in urban areas of Ipaussu and Santa Cruz do Rio Pardo and transmission of this resistance to the progenies obtained from self-fertilized seeds. These results indicate the possibility of resistant sourgrass seeds to be transported and disseminated to other Brazilian regions, thus, contributing to increase cases of resistance of sourgrass to this herbicide. However, it should be confirmed by more detailed studies involving DNA and family trees to determine the genetic proximity between resistant biotypes from different regions, since independent selection may also occur.

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