Monitoramento hematológico e parasitológico em jundiá Rhamdia quelen criado no Sul do Brasil

AUTOR(ES)

Figueredo, Aline Brum, Tancredo, Karen Roberta, Hashimoto, Gabriela Sayuri de Oliveira, Roumbedakis, Katina, Marchiori, Natália da Costa, Martins, Maurício Laterça

FONTE

Rev. Bras. Parasitol. Vet.

DATA DE PUBLICAÇÃO

23/05/2014

RESUMO

O presente estudo avaliou, durante dois anos, os parâmetros hematológicos e a ocorrência de parasitos branquiais em jundiá Rhamdia quelen, cultivado no Estado de Santa Catarina, Sul do Brasil. Entre março de 2010 e janeiro de 2012, um total de 137 jundiás foi coletado de uma piscicultura para comparar os parâmetros hematológicos e parasitológicos durante as estações quente e fria. Simultaneamente, foram medidos os parâmetros de qualidade da água do viveiro, para relacionar as condições ambientais com a hematologia e o parasitismo. Na estação quente, houve aumento da temperatura, condutividade elétrica e amônia, e redução do oxigênio dissolvido, pH, transparência e alcalinidade. Duas espécies de Monogenea foram observadas nas brânquias, Aphanoblastella mastigatus (Dactylogyridae) e Scleroductus sp. (Gyrodactylidae). Na estação quente, houve aumento significativo (p<0,05) da intensidade média de infecção por Monogenea, bem como dos valores de leucócitos totais, trombócitos e linfócitos, e redução significativa dos monócitos. As diferenças observadas podem ter sido causadas pelas variações ambientais entre as estações.

ASSUNTO(S)

siluriformes parasitologia brânquias hematologia sangue estações

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