Monitoramento de doença residual mínima em leucemia mielóide crônica por PCR em tempo real

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2007-12

RESUMO

O monitoramento de doença residual mínima (DRM) em leucemia mielóide crônica é extremamente importante, pois possibilita o diagnóstico precoce de eventuais recidivas da doença. Este estudo visa apresentar uma revisão bibliográfica sobre a aplicação e a avaliação da eficácia do método de PCR em tempo real no monitoramento da doença residual mínima em pacientes com leucemia mielóide crônica. O método fornece informações a respeito do número e cinética das células tumorais residuais, sendo atualmente o padrão ouro para seu monitoramento. O uso de transcrição reversa associada à PCR em tempo real tornou a quantificação de mRNA mais simples e precisa. A metodologia mais utilizada é a TaqMan, que emprega a atividade exonucleásica 5'-3' da Taq DNA Polimerase. O monitoramento da DRM é feito após transplante de medula óssea ou após terapias baseadas em drogas, como o interferon-a e o mesilato de imatinibe. Entretanto, os estudos sobre o assunto apresentam os dados de maneiras conflitantes, dificultando a interpretação e comparação dos resultados. A determinação e uniformização dos cut-offs em diversas condições se fazem necessárias a fim de que a metodologia de PCR em tempo real seja aplicada na clínica.

ASSUNTO(S)

pcr em tempo real leucemia mielóide crônica doença residual mínima

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