Modelo experimental de indução de lesão oxidativa hepática em ratos por halotano

AUTOR(ES)
FONTE

Arquivos de Gastroenterologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2007-03

RESUMO

RACIONAL: O anestésico halotano pode ser metabolizado redutivamente a intermediários reativos que podem iniciar a lipoperoxidação acompanhada de injúria hepática. O tratamento prévio com hipóxia e fenobarbital em ratos aumenta o metabolismo do halotano e o estresse oxidativo e causa mudanças nas enzimas antioxidantes no fígado com dano hepático. MÉTODOS: Investigou-se o efeito do halotano na lipoperoxidação e histologia hepáticas após o aumento do metabolismo redutor do halotano induzido pela hipóxia e fenobarbital. Vinte e cinco ratos machos Wistar foram divididos em cinco grupos: Co (controle), HO14 (Halotano/Hipóxia), F (Fenobarbital), O14 (Hipóxia) e H (Halotano). Após 24 horas os ratos foram sacrificados, seus fígados foram retirados para determinar quimiluminescência, substâncias que reagem ao ácido tiobarbitúrico, enzimas antioxidantes, superóxido dismutase, catalase e amostras de sangue foram tomadas para determinar AST e a ALT. A avaliação histopatológica foi realizada pela técnica de hematoxilina-eosina. Os dados da avaliação histológica foram apresentados através de mediana e amplitude entre quartis. RESULTADOS E CONCLUSÕES: A exposição ao halotano/hipóxia causou lipoperoxidação hepática e mudanças significativas na atividade das enzimas antioxidantes. Além disso, provocou lesão histopatológica do fígado e aumento significativo dos níveis plasmáticos de AST e ALT.

ASSUNTO(S)

halotano hepatotoxicidade estresse oxidativo hipoxia antioxidante

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