Modelo experimental de cadáver para estudo de tensão de parede abdominal
AUTOR(ES)
Nahas, Fábio Xerfan, Ferreira, Lydia Masako
FONTE
Acta Cirurgica Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2003
RESUMO
O uso de cadáver como modelo experimental para a avaliação da tensão da parede abdominal após incisões aponeuróticas e descolamentos musculares é descrito neste artigo. A tensão necessária para levar a aponeurose anterior e posterior do músculo reto até a linha média foi estudada em cadáveres frescos em dois níveis: 3 cm superior e 2 cm inferiormente à cicatriz umbilical. As medidas de tração foram realizadas com o uso de um dinamômetro aclopado às alças realizadas com fio de sutura na aponeurose anterior e posterior dos retos, próximas à linha média, nos níveis supra e infra-umbilicais. A tração utilizada para mobilizar os pontos aponeuróticos até a linha média e seu deslocamento resultante foram denominados coeficiente de tração. Estes índices foram comparados em três situações: 1) anteriormente a qualquer descolamento; 2) após a incisão da aponeurose anterior do reto e o descolamento do músculo reto de sua aponeurose posterior; e 3) após, além da manobra anterior, a liberação e descolamento do músculo oblíquo externo. O modelo experimental descrito mostrou-se factível na avaliação da alteração da tensão na parede abdominal após incisões e descolamentos destes músculos e aponeuroses.
ASSUNTO(S)
cadáver hérnia incisional músculo reto abdominal músculo oblíquo externo separação de componentes
Documentos Relacionados
- Cadáver como modelo experimental para estudo da hérnia incisional mediana
- Uso de retalho muscular de parede abdominal para reconstrução ureteral. Estudo experimental em coelhos
- Efeitos da sepse abdominal na cicatrização de parede abdominal: estudo experimental em ratos
- ANÁLISE CRÍTICA DE MODELO EXPERIMENTAL PARA ESTUDO DAS ADERÊNCIAS APÓS HÉRNIAS INCISIONAIS INDUZIDAS EM RATOS E REPARO DA PAREDE ABDOMINAL COM DIFERENTES BIOMATERIAIS
- Efeitos do Tenoxicam sobre a cicatrização da parede abdominal: estudo experimental em ratos