Modelagem matemática de curvas tensão-deformação

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

12/12/2008

RESUMO

Titânio ou outros elementos como, por exemplo, o Nióbio e o Vanádio, quando adicionados como microligantes, exercem um efeito retardador na cinética de recristalização estática provocando panquecamento da austenita quando deformada a temperaturas compatíveis com as de acabamento na laminação comercial. O efeito dessas adições na cinética de recristalização dinâmica é menos conhecido. O objetivo deste trabalho é propor um modelo que represente bem o comportamento de alguns aços na deformação a quente e avaliar se a adição de microligantes seria capaz de igualmente atrasar a cinética de recristalização dinâmica. Adotou-se como metodologia neste trabalho o estudo da forma de curvas tensão versus deformação obtidas de ensaios de torção a quente isotérmicos. Análise das derivadas primeira e segunda da tensão com relação à deformação, quando traçadas em função da tensão, dá claras evidências do início e do final da recristalização dinâmica, podendo a mesma ser acompanhada durante todo o processo. Para a modelagem das curvas tensão-deformação foram utilizados dois modelos, o de Sellars que já é bem conhecido e divulgado na literatura, e uma adaptação do modelo de Sellars onde empregou-se o modelo de Jonas para acompanhar a recristalização dinâmica. Os resultados indicam que ambos os modelos propostos representam bem o comportamento dos materiais na conformação a quente. Similarmente ao caso da recristalização estática, a recristalização dinâmica é também atrasada significamente pela adição de elementos microligantes. Com os resultados obtidos foi feita uma avaliação da influência de cada elemento microligante presente nas ligas no início e no final do processo de recristalização dinâmica.

ASSUNTO(S)

engenharia metalúrgica teses. recristalização (metalurgia) teses.

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