MODELAGEM DA DECISÃO DE CRIAÇÃO DE NOVAS FRANQUIAS: A RELEVÂNCIA DOS MOTIVOS COMPORTAMENTAIS

AUTOR(ES)
FONTE

RAM, Rev. Adm. Mackenzie

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-10

RESUMO

RESUMO Objetivo: O franchising é um dos modos de operação que mais crescem no Brasil. Em 2014, a Associação Brasileira de Franchising contava 2.492 marcas ativas no país. Algumas teorias de caráter econômico, como as teorias da agência, formas plurais ou escassez de recursos explicam as razões que levam as empresas a optar por franquia. Mas será que os tomadores de decisão e fundadores dessas franquias teriam se decidido por esta estratégia levando em conta simplesmente motivos econômicos? O objetivo do estudo é entender os critérios a priori (prévios à decisão) que os gestores levaram em conta para formatar a estratégia e os principais motivadores dessa decisão. Originalidade/lacuna/relevância/implicações: A literatura enfatiza as razões econômicas do sucesso do modelo de franquia. Mas, não examina as motivações da opção do empreendedor pela franquia. Essa é a lacuna que este estudo busca preencher. Assim poderia emergir uma dissonância entre razões de sucesso econômico e motivações de entrada que poderia ter consequências na gestão das novas franquias. Principais aspectos metodológicos: Dez empresas de diversos setores e estágios diferentes de desenvolvimento envolvidas com o sistema de franquias foram analisadas, utilizando-se de um questionário semiestruturado analisado à luz das teorias da decisão e de franchising. Síntese dos principais resultados: Fatores comportamentais influenciam decisivamente os gestores e empresários na opção pela franquia. Principais considerações/conclusões: Este artigo distingue as razões de sucesso da franquia das teorias econômicas das motivações dos empresários na escolha do modelo e realça a importância de fatores não econômicos nessa decisão.

ASSUNTO(S)

teoria da decisão franchising critérios da decisão franqueador modelos de decisão

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