Modalidades de organização de produção agropecuária e características epidemiológicas da febre aftosa nos estados de Tocantins e Goiás

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

10/12/1993

RESUMO

Ao se conduzir a análise de qualquer problema de saúde em uma população animal,o reconhecimento das modalidades de organização da produção pecuária que a caracterizam torna-se fundamental para uma abordagem mais adequada e precisa. Sob esta ótica, foram analisados os Estados de Goiás e Tocantins, através de um enfoque sistêmico, utilizando-se indicadores que refletem os sistemas ecológicos, econômicos e demográficos. Foram identificadas distintas formas de organização da produção em cada Estado, tendo sido constatado que em Tocantins estão presentes as modalidades cria, ciclo completo e engorda, enquanto Goiás apresenta unidades voltadas para a cria, ciclo completo, engorda e exploração leiteira, sendo que em todos os modelos foi identificada ampla variação da forma de condução da atividade agropecuária, que englobou desde inserções familiares até empresariais. O reconhecimento desses sistemas produtivos permitiu, tendo como modelo a febre aftosa, a configuração dos diversos ecossistemas ocorrentes em cada Estado, sendo que em Tocantins foram reconhecidos dois tipos de ecossistema, Endêmico Primário e Secundário. Já no Estado de Goiás identificaram-se ecossistemas Endêmicos Primários, Secundários e Paraendêmicos. A categorização elaborada condicionou a regionalização das estratégias de combate a enfermidade e possibilitou a inserção da análise das modalidades produtivas e do perfil de saúde animal em um contexto mais dinâmico e global, reafirmando o referencial teórico metodológico adotado.

ASSUNTO(S)

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