Mobilidade diafragmática durante espirometria de incentivo orientada a fluxo e a volume em indivíduos sadios
AUTOR(ES)
Yamaguti, Wellington Pereira dos Santos, Sakamoto, Eliana Takahama, Panazzolo, Danilo, Peixoto, Corina da Cunha, Cerri, Giovanni Guido, Albuquerque, André Luis Pereira
FONTE
Jornal Brasileiro de Pneumologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-12
RESUMO
OBJETIVO: Comparar a mobilidade diafragmática de indivíduos sadios durante a espirometria de incentivo orientada a volume, durante a espirometria de incentivo orientada a fluxo e durante exercícios diafragmáticos. Comparar a mobilidade diafragmática entre homens e mulheres durante esses três tipos de exercícios respiratórios. MÉTODOS: Foram avaliadas a função pulmonar e a mobilidade diafragmática de 17 voluntários sadios adultos (9 mulheres e 8 homens). A avaliação da mobilidade do diafragma foi realizada durante a execução de exercícios diafragmáticos e durante o uso dos dois tipos de espirômetros de incentivo, por meio de um método ultrassonográfico. RESULTADOS: A mobilidade diafragmática avaliada durante a utilização do espirômetro orientado a volume foi significativamente maior que aquela durante o uso do espirômetro orientado a fluxo (70,16 ± 12,83 mm vs. 63,66 ± 10,82 mm; p = 0,02). Os exercícios diafragmáticos promoveram maior mobilidade diafragmática do que o uso do espirômetro orientado a fluxo (69,62 ± 11,83 mm vs. 63,66 ± 10,82 mm; p = 0,02). Durante os três tipos de exercícios respiratórios, a relação mobilidade/CVF foi significativamente maior nas mulheres do que nos homens. CONCLUSÕES: A espirometria de incentivo orientada a volume e o exercício diafragmático promoveram maior mobilidade diafragmática do que a espirometria de incentivo orientada a fluxo. As mulheres apresentaram um melhor desempenho nos três tipos de exercícios respiratórios avaliados do que os homens.
ASSUNTO(S)
diafragma exercícios respiratórios testes de função respiratória ultrassonografia músculos respiratórios
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