Mobilidade de Boro em clones de eucalipto
AUTOR(ES)
José, Jackson Freitas Brilhante de São, Silva, Ivo Ribeiro da, Barros, Nairam Felix de, Novais, Roberto Ferreira, Silva, Eulene Francisco, Smyth, Thomas Jot, Leite, Fernando Palha, Nunes, Flancer Novais, Gebrim, Fabrício Oliveira
FONTE
Revista Brasileira de Ciência do Solo
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-12
RESUMO
O entendimento da magnitude da mobilidade de B no eucalipto é importante, devido a sua utilidade para a seleção de clones mais eficiente para esse micronutriente, além da projeção de novas práticas de fertilização de B. Este estudo envolveu cinco experimentos com três clones de eucalipto (129, 57 e 68), em que foram avaliadas a resposta e a mobilidade de B. Os resultados indicaram que o clone 129 foi menos sensível à deficiência de B do que os clones 68 e 57, aparentemente, em razão da sua maior habilidade de translocar B, previamente absorvido via sistema radicular, para tecidos jovens quando este miucronutriente tornou-se limitante na solução. O B aplicado de maneira localizada e numa única vez em uma folha madura foi retranslocado para os demais componentes das plantas (raízes, hastes e folhas novas), indicando que a aplicação foliar pode ser usada para recuperar rapidamente o crescimento de plantas deficientes. Essa mobilidade foi maior quando o B aplicado via foliar foi fornecido complexado com manitol, em vez de sozinho. Quando o sistema radicular do clone 129 foi dividido em dois compartimentos em solução nutritiva, o B fornecido a um compartimento da raiz foi translocado às raízes no outro compartimento, aumentando o teor deste micronutriente e o crescimento. Assim, as evidências indicam que o B é relativamente móvel no eucalipto, especialmente no clone 129; essa maior mobilidade poderia ser devida à presença de um composto orgânico, como o manitol, que complexaria o B para sua translocação.
ASSUNTO(S)
micronutriente nutrição florestal translocação polyol