Missão Jesuítica colonial na Amazônia Meridional : Santa Rosa de Mojo uma missão num espaço de fronteira (1743-1769)
AUTOR(ES)
Ione Aparecida Martins Castilho Pereira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008
RESUMO
A presente dissertação tem por finalidade apresentar o estudo desenvolvido sobre o espaço missional de Santa Rosa de Mojo, marcado por relações tensas de fronteira entre portugueses da Capitania de Mato Grosso e os jesuítas das missões espanholas de Mojo no início do século XVIII. Neste sentido, vamos esboçar um dos possíveis caminhos para uma reflexão de como se deu a organização deste espaço missional e os movimentos que determinaram sua efemeridade (1743 a 1769), evidenciando, sobretudo, que este processo não foi apenas ação dos colonizadores, mas sim, da ação de vários grupos indígenas que colaboram de igual maneira na produção deste espaço. Procurando, desta maneira, percebê-lo como algo mais movimentado do que estático, mas plasticidade do que fronteira, já que a sociedade só se torna concreta através de seu espaço, do que ela produz e que só é inteligível por meio dela, mediante acumulações e substituições das ações das diferentes gerações que se superpõem.
ASSUNTO(S)
histÓria jesuÍtas - missÕes rio guaporÉ (am) - histÓria historia missÕes
ACESSO AO ARTIGO
http://tede.pucrs.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1603Documentos Relacionados
- A educação jesuítica e os conflitos de uma missão: um estudo sobre o lugar do jesuíta na sociedade colonial (15801640)
- O Barroco na missão jesuítica de Moxos
- Santa Rosa de Lima: uma santa anoréxica na América Latina?
- A escrita e as suas funções na missão jesuítica do Brasil quinhentista
- Amazônia: uma fronteira volátil