Mineralização de esterco de ovinos e sua influência na produção de alface

AUTOR(ES)
FONTE

Horticultura Brasileira

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-03

RESUMO

Diversos resíduos orgânicos são utilizados na agricultura sem o adequado conhecimento da sua dinâmica de mineralização. Avaliou-se a mineralização de esterco de ovinos e sua influência na produção de alface. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso com três repetições. Foram utilizadas 25 t ha-1 como dose de esterco para cada um dos seguintes tratamentos: 1) esterco de ovinos que se alimentaram de feno de mandioca (PAM); 2) esterco de ovinos que se alimentaram de subproduto de ervilha (ERV); 3) esterco de ovinos que se alimentaram de feno de capim coast-cross (FCC); 4) esterco de ovinos que se alimentaram de subproduto de saccharina (SAC) e 5) solo sem aplicação de esterco (testemunha). Foi determinada semanalmente a respiração basal do solo, utilizada como indicador de mineralização da matéria orgânica. A massa fresca de alface foi avaliada como medida de produção. Os tratamentos ERV, FCC e SAC apresentaram ganhos de massa fresca na ordem de 68, 65 e 62% em relação à testemunha e de 43, 39 e 33% em relação ao PAM, respectivamente. A produção menor promovida pelo PAM, em relação às demais, pode ser explicada pela forma de mineralização da matéria orgânica que apresentou elevada respiração microbiana cinco dias após o transplantio, com acentuado declínio, nas medições subseqüentes, ao longo do ciclo da cultura. Os demais tratamentos apresentaram mineralização sincronizada com conseqüente aumento na produção de massa fresca.

ASSUNTO(S)

lactuca sativa respiração microbiana esterco adubação orgânica

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