Migração boliviana e doença de Chagas: limites na atuação do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS)
AUTOR(ES)
Carneiro Junior, Nivaldo, Silveira, Cássio, Silva, Lia Maria Brito da, Yasuda, Maria Aparecida Shikanai
FONTE
Interface (Botucatu)
DATA DE PUBLICAÇÃO
05/06/2017
RESUMO
Migrações acarretam mudanças nos perfis epidemiológicos, impactando sistemas de saúde dos países receptores. O Brasil atrai imigrantes que se inserem precariamente nas metrópoles. Na Bolívia, a doença de Chagas é endêmica, fato relevante para o SUS brasileiro.O texto analisa a atuação e os limites dos profissionais de saúde no atendimento aos bolivianos no SUS, enfocando a doença de Chagas, por meio de entrevistas aplicadas nos serviços primário, secundário e terciário na região central da cidade de São Paulo, principal destino dos imigrantes bolivianos. As precárias condições de vida dos bolivianos caracterizam iniquidades em saúde. Idioma e cultura limitam a compreensão sobre o cuidado. Constata-se desconhecimento da clínica e epidemiologia da doença de Chagas entre os profissionais que atendem esses imigrantes. Faz-se necessária a revisão de estratégias assistenciais e de controle da doença de Chagas.
ASSUNTO(S)
migração bolivianos doença de chagas assistência à saúde profissionais de saúde
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