MIELOPATIA CERVICAL ESPONDILÓTICA: A ABORDAGEM COMBINADA É NECESSÁRIA?

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FONTE

Coluna/Columna

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-06

RESUMO

RESUMO Objetivo: A mielopatia cervical espondilótica (MCE) é a principal causa de disfunção medular nos adultos. O tipo de abordagem cirúrgica para o tratamento não é bem definido na literatura. O objetivo é relatar os resultados obtidos por meio da descompressão posterior isolada nos pacientes com indicação prévia da abordagem combinada para o tratamento da mielopatia cervical espondilótica. Métodos: Trata-se de um estudo terapêutico com nível de evidência II, conforme a tabela de classificação Oxford. Dez pacientes submetidos apenas à abordagem cirúrgica posterior para tratamento de mielopatia cervical espondilótica foram avaliados por meio de exames de imagem e de questionários (escala visual analógica, escala mJOA-Br - Versão em Português da Escala Modificada da Sociedade Japonesa de Ortopedia e escala de incapacidade cervical - Neck Disability Index - NDI), comparando os resultados pré e pós-operatórios. Resultados: A avaliação tardia dos 10 pacientes foi realizada no período que variou de 24 a 36 meses (média de 30,3 meses ± 7,25) de pós-operatório. A comparação dos parâmetros clínicos e radiológicos em todos os pacientes mostrou diferença estatística com relação ao pré-operatório para as escalas aplicadas e para o grau de lordose cervical (p < 0,05), evidenciando a melhora depois da descompressão e da fixação posterior da coluna cervical. Conclusões: A abordagem posterior isolada (descompressão, fixação e artrodese) permitiu a melhora clínica e radiológica de pacientes com mielopatia cervical espondilótica e que tinham indicação da abordagem anterior complementar. Nível de evidência II; Estudo retrospectivo.

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