ORAL MIDAZOLAM ASSOCIATED WITH PROTECTIVE STABILIZATION FOR DENTAL TREATMENT OF ONE TO THREE YEAR OLD CHILDREN / MIDAZOLAM ORAL NA SEDAÇÃO MODERADA DE CRIANÇAS DE UM A TRÊS ANOS DURANTE O TRATAMENTO ODONTOLÓGICO

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

Pouco se sabe sobre a eficácia de sedativos em crianças menores de 3 anos, visando o tratamento odontológico. Verificou-se a eficácia, nessa população, do midazolam oral associado à estabilização protetora. Neste ensaio clínico randomizado, crianças saudáveis menores de 36 meses foram aleatoriamente alocadas nos grupos: 1-Estabilização protetora (controle); 2-Estabilização protetora associada ao midazolam oral 1,0 mg/kg. O tratamento foi realizado por um operador e um observador avaliou o comportamento por meio da Escala de Classificação Comportamental da Universidade do Estado de Ohio (OSUBRS) e do registro da frequência cardíaca. Foram analisadas informações do comportamento de 26 crianças, 15 meninos e 11 meninas, atendidas em 55 sessões: Grupo 1 (n=12) idade (média desvio padrão) 27,50 6,87 ; Grupo 2 (n=14) idade (média desvio padrão) 26,86 5,32. Não houve diferenças estatisticamente significantes entre os grupos na consulta inicial, realizada sem sedação. Nas sessões de tratamento, apenas o grupo 2 evidenciou correlação entre comportamento mais negativo e número de procedimentos invasivos (Spearman rho=0,469, P=0,049). Não houve diferenças estatisticamente significantes entre os grupos 1 e 2 nos escores OSUBRS nas sessões de tratamento. Os meninos (77,50 16,69), no grupo 2, apresentaram maior porcentagem de escores negativos (OSUBRS) do que as meninas (26,67 27,33). Diferenças estatisticamente significantes (teste U de Mann Whitney), Resumo entre os grupos 1 e 2, foram observadas na frequência cardíaca durante o uso de motor ou fórceps (1=139,67 29,37 batimentos por minuto; 2=164.97 25,84; P=0,003) e de isolamento absoluto ou sutura (1=142,94 23,19; 2=164,18 23,69; P=0,005). Desconsiderando os grupos de intervenção, verificou-se (teste de Friedman) que o comportamento das crianças durante o atendimento odontológico não diferia da primeira para a última sessão de tratamento, uma vez que não foram observadas associações entre a porcentagem dos escores negativos da escala OSUBRS e a sequência de várias sessões de tratamento. Observou-se, no entanto que a porcentagem dos escores mais negativos da escala OSUBRS durante o exame odontológico inicial correlacionou-se com a idade da criança (Spearman rho=-0,522, P=0,006) e com a porcentagem de escores negativos nas sessões de tratamento (Spearman rho=0,405, P=0,040). Nas condições deste ensaio clínico, concluiu-se que o midazolam oral não foi eficaz em crianças menores de 3 anos e que o comportamento negativo dessas crianças não modificou com o transcorrer das sessões de tratamento

ASSUNTO(S)

ciencias da saude pediatric dentistry, dental caries, child behavior, infant behavior, conscious sedation, midazolam odontopediatria, cárie dentária, comportamento infantil, comportamento do lactente, sedação moderada, midazolam

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