Micropropagação de tamareira: Avanços e aplicações

AUTOR(ES)
FONTE

Ciênc. agrotec.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-07

RESUMO

RESUMO A tamareira (Phoenix dactylifera L.) é uma arvore frutífera adaptada à condições climáticas adversas predominantemente em regiões áridas do Oriente Médio e Norte Africano. As tâmaras possuem vários componentes químicos com alto valor medicinal e nutricional. A propagação tradicional por estacas não é suficiente para satisfazer a demanda por mudas e assim, a micropropagação apresenta-se como uma alternativa eficiente para a produção de mudas em larga escala. Embriogênese somática e organogênese, tanto direta quanto indireta via calos, tem sido usada para obter a regeneração in vitro de tamareira. O inicio do cultivo in vitro normalmente utiliza meristemas excisados de brotações jovens. Recentemente, inflorescências imaturas de árvores adultas são usadas como fonte alternativa de explantes não destrutiva. Além da origem do explante, o sucesso da regenerção depende do cultivar, da composição do meio de cultura e de condições físicas. Desafios na micropropagação de tamareira incluem um longo ciclo in vitro, contaminação, escurecimento do tecido, variação somaclonal além do enraizamento e aclimatização ex vitro. Diversos estudos investigando esses fatores tem conduzido à otimização de protocolos de micropropagação de inúmeros cultivares comerciais proporcionando o estabelecimento de vários laboratórios de cultura de tecidos de plantas. A caracterização molecular permite uma segura conformidade genética do material regenerado, considerado uma característica chave na produção comercial. Essa revisão descreve protocolos de micropropagação de tamareira e aborda as mais recentes conquistas relacionadas à variação somaclonal, marcadores moleculatres, criopreservação e perspectivas futuras.

ASSUNTO(S)

criopreservação embriogênese somática variação somaclonal organogênese marcador molecular.

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