Micropartículas como Possíveis Biomarcadores da Doença Cardiovascular
AUTOR(ES)
França, Carolina Nunes, Izar, Maria Cristina de Oliveira, Amaral, Jônatas Bussador do, Tegani, Daniela Melo, Fonseca, Francisco Antonio Helfenstein
FONTE
Arq. Bras. Cardiol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
27/01/2015
RESUMO
A prevenção primária da doença cardiovascular constitui uma opção de grande relevância pelos seus impactos na saúde. Alguns biomarcadores têm sido considerados úteis na avaliação da doença cardiovascular, dentre eles micropartículas originadas de diferentes populações de células. Micropartículas são estruturas liberadas pela membrana de diferentes tipos celulares após ativação ou apoptose, presentes tanto no plasma de indivíduos saudáveis (níveis considerados fisiológicos) quanto em portadores de diferentes doenças. Muitos estudos têm sugerido uma associação entre micropartículas e diferentes condições patológicas, destacando-se a relação com o desenvolvimento das doenças cardiovasculares. Além disso, têm sido descritos os efeitos de diferentes terapias hipolipemiantes na mensuração de micropartículas. Os estudos ainda são controversos quanto aos níveis de micropartículas que possam ser considerados patológicos, e os métodos utilizados ainda são variados, o que sugere a necessidade da padronização dos diferentes protocolos utilizados, visando à utilização de micropartículas como biomarcadores úteis na prática clínica.
ASSUNTO(S)
doenças cardiovasculares biomarcadores farmacológicos / análise micropartículas derivadas de células aterosclerose / prevenção & controle
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