Microinfiltração marginal de restaurações classe II de resina composta devido às técnicas restauradoras

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Odonto Ciência

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a microinfiltração marginal de restaurações classe II de resina composta (RC) em função de técnicas restauradoras. METODOLOGIA: Quarenta pré-molares humanos extraídos foram divididos em 4 grupos (n=10). Cavidades classe II foram preparadas (4 mm de largura, 2 mm de altura e margem gengival localizada a 1 mm além da junção amelo-cementária, e foi usado o sistema adesivo Prime & Bond 2.1/TPH³ (Dentsply). A RC foi inserida pela técnica incremental oblíqua (OIT) e polimerizada em exposição contínua. As técnicas restauradoras foram: grupo 1 (controle): OIT; grupo 2: resina fluida (1 mm) aplicada na parede gengival + OIT; grupo 3: OIT + três esferas pré-polimerizadas no primeiro incremento de RC; e grupo 4: OIT + tira de fibra de vidro inserida no primeiro incremento de RC. Os espécimes foram submetidos à termociclagem por 500 ciclos (1 min a 5º-37º-55ºC), cobertos com duas camadas de esmalte até 1 mm das margens da restauração e imersos em solução de fucsina básica a 0,5% por 24 h. A extensão da penetração do corante na parede cervical (µm) foi avaliada com microscópio ótico (x40). Os dados foram analisados por ANOVA (α=0,05). RESULTADOS: Os valores de microinfiltração foram: G1: 370 µm ± 241; G2: 398 µm ± 354; G3: 205 µm ± 119 e G4: 413 µm ± 340. Não houve diferença estatisticamente significativa entre as técnicas restauradoras (P=0,081). CONCLUSÃO: Os valores de microinfiltração marginal não foram influenciados pelas diferentes técnicas restauradoras neste estudo.

ASSUNTO(S)

resina composta microinfiltração marginal técnica restauradora

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