Metrópole, cosmopolitismo e mediação
AUTOR(ES)
Velho, Gilberto
FONTE
Horizontes Antropológicos
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-06
RESUMO
O texto examina algumas questões relacionadas à temática do cosmopolitismo metropolitano, focalizando trajetórias e subjetividades. Trata-se de refletir, a partir de autores clássicos como Simmel, sobre as descontinuidades entre culturas objetiva e subjetiva na sociedade moderno-contemporânea. Uma das preocupações centrais é identificar o trânsito entre múltiplos domínios e diferentes correntes de tradição cultural. Dá continuidade a trabalhos anteriores em que a complexidade e heterogeneidade socioculturais têm sido examinadas através de seus efeitos nas trajetórias de indivíduos e categorias. Dessa forma, procura-se repensar a própria noção de cosmopolitismo, contextualizando-o em termos históricos e culturais. Está em jogo o tema da mediação, que se manifesta na capacidade de transitar e, em situações específicas, do desempenho do papel de mediador entre distintos grupos, redes e códigos. O mediador, mesmo não sendo um autor no sentindo convencional, é um intérprete e um reinventor da cultura. É um agente de mudança quando traz informações e transmite novos costumes, hábitos, bens e aspirações.
ASSUNTO(S)
complexidade cosmopolitismo heterogeneidade mediação
Documentos Relacionados
- Metrópole, legislação e desigualdade
- Transformar a metrópole, igreja católica, territórios e mobilizações sociais em São Paulo, 1970-2000
- Mobilidade feminina em Santiago do Chile: reprodução das inequidades na metrópole, no bairro e no espaço público
- Cosmopolitismo
- Capítulo XI: Nacionalismo e cosmopolitismo