Métodos estatísticos para estudo de adaptabilidade e estabilidade em trigo

AUTOR(ES)
FONTE

Bragantia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-03

RESUMO

RESUMO A sensibilidade às variações ambientais observada na cultura do trigo implica na interação genótipo (G) × ambiente (A) (IGA) significativa. Objetivamos com o presente estudo comparar metodologias estatísticas para a análise da adaptabilidade e estabilidade de genótipos de trigo em ensaios de valor de cultivo e uso (VCU). Foram utilizados dados de desempenho produtivo de 22 genótipos de trigo avaliados em 3 locais (Guarapuava, Cascavel e Abelardo Luz), nas safras agrícolas de 2012 e 2013. Em cada ensaio, foi empregado o delineamento de blocos completos casualizados, com 3 repetições. Na avaliação da IGA, foram utilizadas metodologias baseadas em modelos mistos, análise de variância, regressão linear, análises multivariadas e não paramétricas. Para verificar semelhanças na seleção dos genótipos pelas diferentes metodologias, utilizou-se o coeficiente de correlação de postos de Spearman. As metodologias Annicchiarico, Lin e Binns modificada, bem como a média harmônica dos valores genéticos (MHVG) permitem identificar genótipos estáveis e, ao mesmo tempo, mais produtivos. A magnitude do rendimento de grãos não é associada às estimativas de estabilidade de Wricke, de Eberhart e Russell, escores do primeiro componente principal do método AMMI1 e a estabilidade pela análise GGE biplot, indicando que genótipos estáveis não necessariamente são mais produtivos. Para os dados analisados neste estudo, os métodos AMMI1 e GGE biplot mostraram-se equivalentes em relação ao ordenamento dos genótipos pela estabilidade e adaptabilidade.

ASSUNTO(S)

triticum aestivum l. métodos univariados e multivariados correlação de postos rendimento de grãos ensaios multiambiente

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