Métodos de extrusão manual e elétrica dos espermatóforos de reprodutores selvagens do camarão-rosa Farfantepenaeus paulensis (Decapoda: Penaeidae)
AUTOR(ES)
Nakayama, Cintia, Peixoto, Silvio, Lopes, Diogo, Vita, Gustavo, Krummenauer, Dariano, Foes, Geraldo, Cavalli, Ronaldo, Wasielesky, Wilson
FONTE
Ciência Rural
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-10
RESUMO
O presente estudo comparou os métodos manual e elétrico de extrusão do espermatóforo do camarão-rosa Farfantepenaeus paulensis com o objetivo de verificar se os métodos de extrusão exercem influência na quantidade de células espermáticas e na regeneração de novos espermatóforos. Os machos foram extrusados no início (dia zero) e no final do experimento (dia 43) para verificação da eficiência dos métodos no processo de regeneração. A extrusão manual foi realizada por meio de pressão na região do quinto par de pereiópodos e o método elétrico com uso de eletrodo para transmissão de impulso elétrico de 9 volts na mesma região. Os dois métodos foram considerados eficientes, não sendo encontradas diferenças significativas entre estes (P>0,05) para o número de células espermáticas. Entretanto, foi verificada, no final do experimento, a perda de peso corporal, peso de espermatóforo e menor índice espermatossomático (IES) (P<0,05) nos animais submetidos a extrusão do espermatóforo por estímulo elétrico. Os valores médios finais (±DP) do número de espermatozóides foram 1,46 (±0,84) e 3,25 milhões (±2,12) para os tratamentos com método elétrico e manual, respectivamente. Os resultados indicam que ambos os métodos podem ser utilizados para a coleta inicial de espermatóforos e testes de qualidade de espermatozóide. Entretanto, para a reutilização dos machos após a extrusão inicial do espermatóforo, o método manual é mais indicado pela manutenção do número de células espermáticas, peso do espermatóforo, peso corporal e índice espermatossomático após a regeneração.
ASSUNTO(S)
camarão-rosa espermatóforo extrusão inseminação artificial macho
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