Metodologias analiticas enzimaticas para analise de oxalato em amostras de interesse biologico
AUTOR(ES)
João Roberto Fernandes
DATA DE PUBLICAÇÃO
1996
RESUMO
Neste trabalho foram desenvolvidas quatro metodologias enzimáticas para determinação de ácido oxálico. Em duas delas, empregou-se análise por injeção em fluxo(FIA) com reatores enzimáticos constituidos pelas enzimas oxalato oxidase, [E. C. 1.2.3.4] e peroxidase, [E. C. 1.11.1.7] imobilizadas sobre sorgo e cevada ativadas com glutaraldeído. Nas determinações por condutometria, o sistema apresentou comportamento linear na faixa de 0,05 a 0,50 mmol / L [ Y = 1,110 s.d. 0,7681 + (229,4 s.d. 3,013)X], R 0,9997 (s.d. 1,2164) para N = 5, com repetibilidade de 3,2 %(r.s.d.) considerando uma solução 0,10 mmol / L e frequência de análise de 20 amostras / hora. Este procedimento foi aplicado com sucesso a amostras de urina pelo método da adição padrão apresentando boa correlação com o kit da Sigma®. De maneira semelhante, as características do sistema FIA espectrofotométrico foram: faixa linear, 0,05 a 1,0 mmol / L [ Y = 1,427 s.d. 0,6075 + (94,81 s.d. 1,580)X]; R, 0,9995 s.d. 1,040 N=6 e repetibilidade, ~ 4%. A técnica foi utilizada em determinações de ácido oxálico solúvel contido em capins, cujos resultados, mostraram-se concordantes com os do método comercial. Nos outros procedimentos empregou-se eletrodos sensíveis a CO2 e O2. Com o primeiro, a enzima foi usada no seu micro-ambiente natural, semente de sorgo (BR303), acondicionada em cloreto de potássio e colocadas num reator tipo "stirring bar". As diferenças de potenciais apresentaram relação linear no intervalo 1,0 a 4,0 mmol / L. Pelo gráfico de Lineweaver-Burk, determinou-se a cosntante de Michaelis-Menten aparente, KM 1,5 mmol / L. As enzimas oxalato oxidase de cevada e peroxidase de rábano foram imobilizadas sobre um eletrodo seletivo a oxigênio. Este biossensor bi-enzimático respondeu linearmente, no intervalo de 0,080 a 0,70 mmol / L [ Y = 0,08753 s.d. 0,05358 + ( 7,701 s.d. 0,1473)X] , R=0,9993 s.d 0,08962 para N=6 nas condições: pH 4,00 (tampão succinato) e temperatura de 27,0°C. Os interferentes mais significativos foram: ácido L-ascórbico, L-aminoácidos, Cu e Al. Porém, até 2 minutos de reação, praticamente não houve alteração, mesmo no caso de ativação promovida pelos íons Fe. A metodologia mostrou-se promissora para determinações do analito em espinafre. Todos dispositivos enzimáticos mativeram em média 70% da atividade inicial ao fim de três meses de uso (20 análises por semana).
ASSUNTO(S)
biosensores analise por injeção de fluxo acido oxalico
ACESSO AO ARTIGO
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000101946Documentos Relacionados
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