Metodologia de bioensaio para estudos de toxicidade de formulações comerciais de inseticidas a Tuta absoluta (Meyrick, 1917)
AUTOR(ES)
Galdino, Tarcísio Visintin da Silva, Picanço, Marcelo Coutinho, Morais, Elisangela Gomes Fidelis de, Silva, Nilson Rodrigues, Silva, Geverson Aelton Rezende da, Lopes, Mayara Cristina
FONTE
Ciência e Agrotecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-10
RESUMO
O principal método utilizado no controle da traça-do-tomateiro Tuta absoluta (Meyrick, 1917) (Lepidoptera: Gelechiidae) é a aplicação de inseticidas. As técnicas atuais de avaliação da toxicidade de inseticidas sobre essa praga não simulam a situação de campo e não possibilitam a verificação se as doses usadas no campo são eficientes no seu controle. Assim, neste trabalho, objetivou-se desenvolver uma metodologia que represente as condições de campo para inseticidas de ação rápida (neurotóxicos e inibidores respiratórios) e de ação lenta (Bacillus thuringiensis e reguladores de crescimento. A metodologia mais eficiente para estudos de toxicidade de formulações comerciais a T. absoluta foi a imersão de folhas em calda inseticida. Para os bioensaios de inseticidas de ação rápida, sugere-se que estes sejam realizados em placas de Petri, contendo folíolos de tomate da 4ª folha a partir do ápice da planta, infestados com 10 larvas de 3º ínstar e eles podem durar 48 horas. Quanto aos bioensaios de toxicidade de inseticidas de ação lenta, sugere-se que sejam realizados em garrafas PET transparentes, de dois litros, contendo a 4ª folha de tomate a partir do ápice da planta infestada com 10 larvas de 2º ínstar e seu pecíolo inserido em vidro de 120 mL contendo água. Nesse caso, o bioensaio pode durar sete dias sem prejuízo na eficiência.
ASSUNTO(S)
suscetibilidade traça-do-tomateiro controle químico padronização de bioensaio levantamento de resistência
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