Metabolismo antioxidativo em variedades de cana-de-açúcar sob estresse hídrico e salino

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. eng. agríc. ambient.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-11

RESUMO

RESUMO Objetivou-se com este trabalho identificar a resposta antioxidante de variedades de cana-de-açúcar sob condições adversas. Mudas de seis genótipos, procedentes da micropropagação, foram submetidas à avaliação da ação isolada e combinada do estresse hídrico e salino. A pesquisa foi realizada em maio de 2012, em casa de vegetação instalada na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com tratamentos dispostos em esquema fatorial 6 x 4 (seis variedades e quatro condições de cultivo) com quatro repetições. Avaliou-se a peroxidação lipídica, o teor de peróxido de hidrogênio (H2O2), o teor relativo de água (TRA) e ação do sistema de defesa antioxidativo mediante a atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD), ascorbato peroxidase (APX) e catalase (CAT). As variedades de cana-de-açúcar exibiram maior peroxidação lipídica e/ou maior concentração de peróxido de hidrogênio quando submetidas ao estresse combinado. As enzimas apresentaram respostas diferenciadas de acordo com a variedade de cana-de-açúcar e a intensidade de estresse nos tratamentos isolados, no entanto, podem ter sido inativadas perante o estresse combinado, o que indica que a resposta do estresse combinado é diferente da soma das respostas dos fatores abióticos aplicados isoladamente. Os elevados teores de malondialdeído (MDA) associados ao baixo TRA podem ser indicadores efetivos de sensibilidade a estresse múltiplo em variedades de cana-de-açúcar. As variedades RB99395 e RB867515 apresentaram-se mais eficientes quanto a resposta ao estresse ambiental e a manutenção de conteúdo hídrico celular nos estresses isolados.

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