Mesembrinellinae (Diptera: Calliphoridae) na Reserva Biológica do Tinguá, Rio de Janeiro, Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Braz. J. Biol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

24/11/2015

RESUMO

Resumo Nesse estudo, descrevemos a diversidade de Mesembrinelinae, em uma reserva biológica na cidade de Nova Iguaçu, Estado do Rio de Janeiro. Armadilhas contendo sardinha foram distribuídas sazonalmente em quatro pontos: Ponto A (22° 58.788’ S, 43° 43.459’ W), na borda da mata B (22° 58.523’ S, 43° 44.540’ W), C (22° 58.350’ S, 43° 44.678’ W), e D (22° 34.865’ S, 43º 27.063’ W), localizados a 1.000m, 500m e 2.000m para o interior da borda respectivamente. Foram coletados 2.159 exemplares de Mesembrinellinae, com um total de dez espécies. Laneela nigripes Guimarães, 1977 foi a espécie mais abundante, seguida por Mesembrinella bellardiana Aldrich, 1922, Eumesembrinella cyaneicincta (Surcouf, 1919) e Mesembrinella semihyalina Mello, 1967. Essas espécies foram consideradas comuns e contantes durante o período de estudo. Mesembrinella batesi Aldrich, 1922, Eumesembrinella quadrilineata Fabricius, 1805 e Huascaromusca aeneiventris (Wiedmann, 1830) foram as moscas com as menores abundâncias, sendo consideradas raras e acidentais, Eumesembrinella besnoiti (Seguy, 1925) foi rara e acessória. Eumesembrinella cyaneicincta, M. bellardiana, M. semihyalina e M. bicolor foram as mais coletadas no ponto B, enquanto L. nigripes foi a mais coletada no ponto C. Os efeitos de borda não foram evidentes porque os quatro pontos apresentaram populações similares. O ponto B apresentou uma relação forte e positiva entre a abundância e a riqueza, no ponto C a correlação foi positiva e fraca e não houve correlação nos pontos A e D. A maior abundância de indivíduos foi registrada nas estações do outono e inverno. Espécimes da subfamília Mesembrinellinae ocorreram da borda até 2.000 metros para o interior da mata.

ASSUNTO(S)

califorídeos espécies assinantrópicas biodiversidade conservação mata atlântica

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