Mercado de madeiras tropicais: substituição na demanda de exportação
AUTOR(ES)
Almeida, Alexandre Nascimento de, Angelo, Humberto, Silva, João Carlos Garzel Leodoro da, Hoeflich, Vitor Afonso
FONTE
Acta Amaz.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-03
RESUMO
Neste trabalho foi abordado o grau de substituição de seis espécies da Amazônia no mercado internacional de madeira serrada. Utilizou-se como base metodológica o modelo de elasticidade de substituição. Os dados usados no modelo são mensais e foram coletados na Secretaria de Comércio Exterior do Brasil (SECEX) para o período de janeiro de 1996 a setembro de 2007. As espécies analisadas foram: mogno (Swietenia macrophylla), cedro (Cedrela spp.), virola (Virola surinamensis), louro (Nectandra spp. e Ocotea spp.), angico (Anadenanthera spp.) e ipê (Tabebuia spp.). As elasticidades estimadas indicaram que todas as espécies são boas substitutas ao mogno. Para as espécies que possuem características físicas diferentes, pode-se inferir que fatores de mercado relacionados à garantia de fornecimento do mogno influenciaram os resultados encontrados. Em geral, os resultados sugeriram uma semelhança entre as espécies consideradas nobres (mogno, ipê e cedro) para o mercado internacional, indicando-as como boas substitutas entre si.
ASSUNTO(S)
madeira tropical elasticidade de substituição mercado internacional
Documentos Relacionados
- Madeiras tropicais: análise econômica das principais espécies florestais exportadas
- RESISTÊNCIA AO INTEMPERISMO ARTIFICIAL DE QUATRO MADEIRAS TROPICAIS: O EFEITO DOS EXTRATIVOS
- ANÁLISE ECONÔMICA DA INDÚSTRIA DE MADEIRAS TROPICAIS: O CASO DO PÓLO DE SINOP, MT
- Fotodegradação de duas espécies de madeiras tropicais: jatobá (Hymenaea courbaril) e tauari (Couratari oblongifolia) Submetidas à radiação ultravioleta
- Ecofisiologia de culturas arbóreas tropicais: uma introdução