Mental health in Primary Care: challenges for the resoluteness of actions

AUTOR(ES)
FONTE

Esc. Anna Nery

DATA DE PUBLICAÇÃO

18/03/2019

RESUMO

RESUMO Objetivo: Identificar os desafios enfrentados pelos profissionais para agregar resolutividade às ações de saúde mental desenvolvidas no âmbito da Atenção Primária. Método: Estudo qualitativo realizado com 30 profissionais, sendo 17 enfermeiras, quatro médicos, cinco psicólogos e quatro assistentes sociais. Dados coletados em três municípios do Rio Grande do Sul, Brasil, em abril de 2018 através de entrevistas semiestruturadas, posteriormente submetidos à análise temática. Resultados: Os desafios apontados para agregar resolutividade às ações estão relacionados com a lacuna de conhecimentos específicos para sustentar o que os profissionais desenvolvem; com a organização dos serviços e a participação dos gestores; e com a ambivalência da pessoa com transtorno mental em relação à aceitação e continuidade do tratamento. Conclusões: Necessária a construção de práticas compartilhadas entre profissionais, pessoas com transtornos mentais e suas famílias. Implicações para a prática: O estudo permite articulações teórico-práticas capazes de gerar transformações no modelo de atenção em saúde mental.ABSTRACT Objective: To identify the challenges faced by professionals to add resoluteness to actions in mental health developed in the context of Primary Care. Method: Qualitative study with 30 professionals, including 17 nurses, four doctors, five psychologists and four social workers. Data were collected in three municipalities of Rio Grande do Sul, Brazil, in April 2018, through a semi-structured interview, later submitted to thematic analysis. Results: Challenges pointed out by professionals to add resoluteness to actions in mental health are related to the lack of specific knowledge to support the actions professionals perform; with the organization of services and participation of managers; and with the ambivalence of people with mental disorders regarding acceptance and continuity of treatment. Conclusion: The construction of shared practices among professionals, people with mental disorders and their families is necessary. Implications for practice: The study allows theoretical-practical articulations capable of generating transformations in mental health care model.

Documentos Relacionados