Mensuração do pH de urina para predizer a quantidade de tampão empregado para o tratamento de acidose láctica ruminal aguda em bovinos
AUTOR(ES)
Maruta, Celso Akio, Leal, Marta Lizandra do Rego, Mendes Netto, Daniel, Mori, Clara Satsuki, Antonelli, Alexandre Coutinho, Ortolani, Enrico Lippi
FONTE
Ciência Rural
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-06
RESUMO
O presente estudo teve como objetivo desenvolver um procedimento de baixo custo, preciso, rápido e prático para estimar o grau de acidose metabólica, para tratar bovinos com quadros de acidose láctica ruminal. A acidose ruminal foi induzida experimentalmente em 40 novilhos mestiços de 1,5 anos de idade, implantados com cânula ruminal. Essa indução causou o surgimento de sinais clínicos muito típicos da enfermidade aguda, com o aparecimento de pronunciada acidose ruminal e acidose metabólica de grau moderado, caracterizado por baixo pH sangüíneo e diminutos teores de bicarbonato e excesso de base (BE) no sangue. Verificou-se uma alta correlação positiva (r = 0,80) entre o pH urinário e o BE e entre o pH urinário e o pH sangüíneo (r = 0,75). A concentração de BE estimado pelo pH urinário foi similar à obtida pela análise do hemogasômetro (P = 0,99). Além disso, os resultados apresentados pela fórmula de predição foram muito significativos. Dessa forma, conclui-se que a mensuração do pH urinário é uma boa alternativa para estimar a quantidade necessária de tampão para tratar o quadro de acidose metabólica em bovinos com acidose láctica ruminal aguda.
ASSUNTO(S)
acidose láctica ph urinário bovinos excesso de base tratamento
Documentos Relacionados
- Uso de bicarbonato e lactato-L para correção da acidose metabólica sistêmica em bovinos com acidose láctica ruminal aguda
- Importância da transfaunação no tratamento da acidose láctica ruminal aguda induzida em cabras e ovelhas
- Equilíbrio ácido-base em ovinos com acidose láctica ruminal aguda induzida experimentalmente
- SUSCEPTIBILIDADE DE BOVINOS DAS RAÇAS JERSEY E GIR À ACIDOSE LÁCTICA RUMINAL: II - ACIDOSE METABÓLICAE METABOLIZAÇÃO DO LACTATO-L
- SUSCEPTIBILIDADE DE BOVINOS DAS RAÇAS JERSEY E GIR À ACIDOSE LÁCTICA RUMINAL: I - VARIÁVEIS RUMINAIS E FECAIS