Mensuração da área relativa do seio maxilar por meio da tomografia computadorizada

AUTOR(ES)
FONTE

RGO, Rev. Gaúch. Odontol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-06

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a área relativa do seio maxilar em maxila desdentada posterior quanto à área linear, presença de septos ósseos e sinusopatias.MÉTODOS: Foi realizado um estudo longitudinal retrospectivo de exames tomográficos em 60 indivíduos entre 35 e 75 anos e como critério de inclusão, a maxila posterior desdentada uni ou bilateralmente. As medições foram realizadas pelo programa em 101 seios maxilares. As medidas horizontais e verticais de cada seio foram multiplicadas e resultaram em área linear em mm².RESULTADOS: Dos 101 seios maxilares avaliados, 14 apresentaram sinusopatias (13,86%) e 22 (21,78%) com septos ósseos. A média mesio distal foi de 38,4 mm (p ≤ 0,05), a altura média de 34, 5 mm (p ≤ 0,05) e área linear média de 1335,88 mm² (p = 0,05). Foi aplicado o teste t de Student e análise de variância (ANOVA) para análise estatística. Não houve diferenças estatísticas significantes na altura e largura dos seios maxilares desdentados entre os gêneros, mas houve uma variação da área linear bem como a constatação da presença de septos ósseos e sinusopatias.CONCLUSÃO: A conclusão deste trabalho corrobora com estudos anteriores sobre a necessidade dos exames por imagem com a finalidade de obter informações quanto as dimensões do seio maxilar norteando a quantidade de material de enxertia bem como a escolha da região doadora, a presença de septos orientando a técnica de levantamento de seio e a presença de sinusopatias que implica em tratamento prévio à cirurgia de enxertos.

ASSUNTO(S)

seio maxilar sinusite tomografia computadorizada por raios x

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