Memórias e histórias do acorde napolitano e de suas funções em certas canções da música popular no Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Inst. Estud. Bras.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-12

RESUMO

Considerando que as implicações históricas dos materiais musicais interferem na apreciação e crítica acerca daquilo que compõe uma canção, aborda-se aqui o versado conjunto de notas musicais conhecido por vários termos, dentre os quais o de acorde napolitano. Assumindo que os acordes não são grandezas puras, comentam-se aspectos do tratamento técnico tradicionalmente dispensado ao napolitano e como esta alcunha porta vestígios de querelas importantes para a modernidade ocidental. Destaca-se que em sua longa e internacional trajetória, que recua aos tempos pré-barrocos, esta harmonia se viu convencionalmente reservada para a expressão do lamento e da dor, e como esse tipo de associatividade premeditada se fez também eficiente em canções produzidas no Brasil, entre 1937 a 1985, por personagens como Noel Rosa, Custódio Mesquita, Tom Jobim, Vinícius de Moraes e Chico Buarque

ASSUNTO(S)

acorde napolitano sexta napolitana teoria e crítica da música popular tonalidade associativa

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