Memoria, trabalho, coronelismo : usinas de Santo Antonio de Levergert 1900-1950
AUTOR(ES)
Marlene Gonçalves
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006
RESUMO
Este trabalho analisa a questão da ininterrupção do percurso histórico que abrange desde a edificação dos primeiros engenhos de açúcar, no século XVTII, até a instalação das usinas açucareiras, nas últimas décadas do século XIX e nas primeiras do século passado, na região do Rio Abaixo, atual município de Santo Antonio de Leverger - MT. Essa ininterrupção está ancorada nos rastros históricos relativos ao poder econômico e político que tanto os senhores de engenhos, quanto coronéis usineiros exerciam em suas propriedades, e por extensão na Vila e no Município, ambos poderes fincados em suas posses econômicas. Os senhores de engenhos comandavam a Vila Real do Bom Jesus das Minas de Cuiabá com o aval das autoridades superiores da Administração. Os coronéis usineiros por sua vez, tinham o aval da população pelo voto, ocupando vários cargos eletivos de deputados estaduais, prefeito dos municípios de Cuiabá e Santo Antonio de Leverger. Foi mediante a problemática da Memória/História que consideramos a questão da ininterrupção. Esta problemática só foi possível graças aos depoimentos dos ex-trabalhadores e dos ex-moradores das usinas de açúcar Aricá, Conceição, Flechas e Maravilha, especialmente aos depoimentos dos ex-trabalhadores. Os depoimentos expressam a "memória subterrânea" na história do coronelismo e a aquela não ruptura, na região de Santo Antonio de Leverger depois de 1930 a 1950.
ASSUNTO(S)
historia trabalho memory memoria worky history coronelismo
ACESSO AO ARTIGO
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=000367417Documentos Relacionados
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