Memória e arte : a (in)visibilidade dos acervos de museus de arte contemporânea brasileiros

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

A presente pesquisa pretendeu compreender como museus de arte contemporânea, vistos como instituições de memória, representam suas coleções - e por fim, algumas vezes, a si mesmos - no intuito de construir um projeto narrativo que ao mesmo tempo "constitua um passado" e corteje uma arte de hoje. O processo que compromete a visibilidade da arte sob a responsabilidade desses museus guarda algumas singularidades reveladoras, pois expõe um trânsito de representações institucionais e para-institucionais, as quais se movem para criar uma rede de comunicação entre os "sujeitos que vivem os museus". Na intenção de compreender como tais museus operam essas narrativas de suas memórias, por meio de suas coleções permanentes, depara-se com certas seleções, interpretações, celebrações e silêncios que voluntariamente ou não dão-nos pistas da complexidade gerencial que afeta os museus de arte contemporânea na atualidade. Para tanto foram analisados nove museus regionais brasileiros de arte fundados entre 1965 e 1995. A análise pautou-se por três elementos recorrentes na configuração dessas narrativas-de-si: os salões de arte; as exposições emblemas e os artistas-modelos.

ASSUNTO(S)

acervos identidade museus de arte representação memória historia

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