Membrana amniótica como curativo biológico na cicatrização de feridas infectadas: estudo experimental em coelhos.

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

As feridas infectadas requerem um período de reparação tissular prolongada, estando sujeitas a maior incidência de complicações e tratamentos mais intervencionistas e onerosos, o que muitas vezes afasta o paciente da terapêutica e do convívio social. Estudou-se o uso da membrana anmiótica reidratada, preservada em glicerina a 98% e solução de preservação de córnea, em 15 coelhos submetidos, previamente, à indução de feridas colonizadas em seus dorsos, avaliando-se histologicamente a cicatrização em suas fases inflamatória, de granulação, epitelização e fibroplasia. Os animais foram divididos em três grupos para o estudo histológico aos sétimo, 14º, 21º e 28º dias após a indução das feridas. O grupo A não recebeu qualquer tratamento, ficando a ferida exposta e seca. O grupo B recebeu tratamento exposto diário com colagenase e o grupo C recebeu a membrana amniótica uma única vez, no sétimo dia, também permanecendo exposta. Ocorreu redução acentuada da fase inflamatória no grupo C ao 21º dia e na fase de granulação houve aumento desse processo no 14º dia. A epitelização se fez de modo semelhante nos três grupos e a fibroplasia com fibrose de células jovens foi mais acentuada no grupo C no 14º dia, quando iniciou-se progressivamente a organização do colágeno assim como nos animais do grupo B (colagenase). Concluiu-se que a membrana amniótica, comparada com o curativo seco e com a colagenase, não alterou significativamente as fases de inflamação, epitelização e de fibroplasia, mas aumentou a angiogênese até o 14º dia.

ASSUNTO(S)

estudos experimentais decs amnio decs tecido de granulação decs cicatrização de feridas decs coelhos decs curativos biológicos decs colágeno decs

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