Meloxicam associado ou não ao tramadol no controle da dor após ovário-histerectomia videoassistida em cadelas

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Bras. Med. Vet. Zootec.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-02

RESUMO

O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia do meloxicam associado ou não ao tramadol, no controle da dor após ovário-histerectomia (OVH) laparoscópica com dois portais. Foram selecionadas 14 cadelas hígidas. Os animais foram separados de forma aleatória, em dois grupos. O grupo M (GM) recebeu meloxicam (0,2mg kg-1, s.i.d.), enquanto os animais do grupo MT (GMT) receberam a associação de meloxicam (0,2mg kg-1, s.i.d.) e tramadol (4mg kg-1, t.i.d.), ambos durante dois dias de pós-operatório. Para avaliação da dor pós-cirúrgica, foram utilizadas as escalas de Melbourne e escala visual analógica (EVA), além de mensurações de glicemia e cortisol sérico. Não houve diferença ao se avaliarem os grupos GM e GMT pela escala de Melbourne nem pela EVA. As mensurações de cortisol não atingiram valores superiores aos de referência para a espécie, enquanto os valores de glicemia não apresentaram variação significativa ao longo do tempo de avaliação nem entre grupos. Com os resultados deste estudo, foi possível concluir que a utilização de meloxicam associado ou não ao tramadol, nas doses e posologias propostas, é eficaz para controlar a dor pós-operatória de cadelas submetidas à OVH laparoscópica com dois portais.

ASSUNTO(S)

cão analgesia aines videocirurgia

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