Melanoma desmoplasico associado a lesao lentiginosa intraepidermica, com evolucao de 10 anos: relato de caso e revisao bibliografica
AUTOR(ES)
Bastos Junior, Cesar de Souza, Pineiro-Maceira, Juan Manuel, Moraes, Fernando Manuel Belles de
FONTE
An. Bras. Dermatol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-06
RESUMO
Os melanomas desmoplásicos apresentam-se como pápulas amelanóticas firmes; à microscopia exibem proliferação de células fusiformes na derme e variável deposição de colágeno, além de proliferação melanocítica lentiginosa, intraepidérmica, na maioria dos casos. Realizada biópsia de pele de paciente masculino, 61 anos, branco, com diagnóstico de lentigo maligno na face, há 10 anos. O exame histopatológico revela proliferação dérmica de células fusiformes pigmentadas e deposição de colágeno, invadindo até a profundidade da derme reticular, associado a componente lentiginoso; presença de positividade imuno-histoquímica com S-100, Melan-A e WT1, e marcação fraca com HMB45. Diagnóstico de melanoma desmoplásico, associado a lentigo maligno. Existe divergência quanto à origem do melanoma desmoplásico, a partir do componente lentiginoso ou "de novo", na ausência de lentigo associado. O melanoma desmoplásico representa uma minoria dos casos de melanoma cutâneo primário (menos de 4%). A presença de lentigo maligno pode servir de sinal de alerta para possível relação com melanoma desmoplásico.
ASSUNTO(S)
melanoma nevo de celulas epitelioides e fusiformes proteinas s100 proteinas wt1
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