Meio Ambiente e cultura nas capitanias do nordeste colonial: nacionalismo e reformismo ilustrado na obra do naturalista viajante manuel arruda da câmara (1793-1814)
AUTOR(ES)
Aguiar, José Otávio, Buriti, Catarina de Oliveira
FONTE
História (São Paulo)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009
RESUMO
Este estudo propõe suscitar uma discussão em torno das imagens e visões dos viajantes naturalistas que estiveram no Nordeste do Brasil no final do século XVIII e início do XIX a respeito do meio ambiente natural desse espaço. O objetivo consiste em investigar as inter-relações entre natureza e cultura na obra do naturalista viajante Manuel Arruda da Câmara, referentes aos sertões das Capitanias do Nordeste durante a transição Colônia-Império. Observa-se que apesar desse cientista trabalhar nos Sertões das Capitanias do Nordeste colonial com vistas em satisfazer aos interesses econômicos e políticos do Reino de Portugal, ele exalta a natureza das colônias tropicais e busca também favorecer parte da população do Brasil. Nesse sentido, mesmo pertencendo à "geração ilustrada" luso-brasileira, o nacionalismo desse naturalista o levou a valorizar o meio ambiente colonial.
ASSUNTO(S)
meio ambiente história viajantes brasil colonial
Documentos Relacionados
- A trajetória do ilustrado Manuel Ferreira da Câmara em sua "fase européia" (1783-1800)
- "A natureza concedeu a cada país ou a cada clima seus privilégios exclusivos": a natureza brasileira na obra de Manuel Arruda da Câmara
- Um manuscrito inédito do naturalista Manuel Ferreira da Câmara: "nota sobre a extração das minas do Principado da Transilvânia" (1796)
- Uma releitura do “Brasil colonial” a partir da obra de António Manuel Hespanha
- A recepção da obra e do legado de Gandhi no Portugal colonial: entre a paz e a guerra*