Medo, ansiedade e controle relacionados ao tratamento odontológico

AUTOR(ES)
FONTE

Pesquisa Odontológica Brasileira

DATA DE PUBLICAÇÃO

2000-06

RESUMO

Nosso objetivo foi avaliar medo, ansiedade e controle relacionados ao tratamento odontológico. Os sujeitos foram 364 crianças da faixa etária de 7 a 13 anos. Três questionários com questões de múltipla escolha foram aplicados em grupos de 10 crianças. O primeiro questionário destinou-se à avaliação do medo ao tratamento odontológico e outras situações. Foi traduzido e adaptado do "Child’s Fear Survey Schedule"9 e contém 15 itens. O segundo questionário contém 20 itens relacionados as situações potencialmente produtoras de ansiedade. Foi traduzido e adaptado do "State Trait Anxiety Inventory for Children"16. O terceiro questionário contém 40 itens sendo 20 relacionados ao controle percebido e 20 ao controle desejado e foi traduzido e adaptado do "Child Dental Control Assessment"19. Em relação ao medo e ansiedade, a média dos escores foi mais elevada para o sexo feminino do que para o sexo masculino (P < 0,05). Em relação a idade, as crianças da faixa de 11 a 13 anos revelaram-se em média mais temerosas que as de 7 a 9 anos. Quanto ao controle percebido as crianças mais novas percebem mais controle do que as mais velhas. Em geral os dados indicam que valores mais altos de medo relacionam-se com valores mais baixos de controle percebido. As crianças que tinham realizado tratamento odontológico com anestesia mostraram-se mais temerosas do que aquelas que não foram submetidas a anestesia, o que permite inferir que a etiologia de medo pode relacionar-se a esse procedimento que pode envolver a percepção de incontrolabilidade.

ASSUNTO(S)

medo ansiedade odontopediatria

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