MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS DISCRIMINAM FATORES BIOQUIMICOS EM MULHERES ACIMA DE 50 ANOS PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA?
AUTOR(ES)
Petreça, Daniel Rogério, Hauser, Eduardo, Capeletto, Eduardo, Santana, Fabiano José, Gevaerd, Monique da Silva, Mazo, Giovana Zarpellon
FONTE
J. Phys. Educ.
DATA DE PUBLICAÇÃO
02/03/2017
RESUMO
RESUMO No Brasil, são encontrados maiores índices de sobrepeso e obesidade na faixa etária de 55 a 64 anos. Nesse sentido, tais distúrbios da composição corporal podem associar-se às alterações metabólicas, tornando-se relevante investigar quais as medidas antropométricas podem discriminar níveis de alterações bioquímicas. O objetivo deste estudo foi analisar por meio da sensibilidade e especificidade se variáveis antropométricas são discriminadoras de alterações bioquímicas de colesterol, triglicerídeos e glicemia em mulheres acima de 50 anos praticantes de atividade física. Participaram 139 mulheres com 50 anos ou mais de idade praticantes de atividade física regular. As variáveis antropométricas analisadas foram: Índice de Massa Corporal (IMC); Perímetro de Cintura (PC); Razão cintura-quadril (RCQ); razão cintura estatura (RCE); Índice de conicidade (IC) e percentual de Gordura (%G). As variáveis bioquímicas analisadas foram: Glicemia (GL); Triglicerídeos (TG) e colesterol total (CT). Foi utilizada a estatística descritiva e a curva ROC. Como resultado, IMC, PC, RCQ, RCE e %G discriminaram GL aumentada. A RCQ discriminou TG aumentada e nenhuma variável antropométrica discriminou CT aumentada. Conclui-se que o risco aumentado de alterações bioquímicas, glicemia e triglicerídeos, podem ser discriminadas por algumas variáveis antropométricas em mulheres acima de 50 anos praticantes de atividade física.
ASSUNTO(S)
antropometria atividade motora composição corporal
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