MECANISMOS DE TOLERÂNCIA EM PLANTAS DE Hymenaea courbaril L. e Jatropha curcas L. EM RESPOSTA AO DEFICIT HÍDRICO E CONTAMINAÇÃO POR DERIVADOS DE PETRÓLEO

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Árvore

DATA DE PUBLICAÇÃO

22/06/2017

RESUMO

RESUMO Acidentes que ocorrem no processo de transporte do petróleo e de seus derivados têm sido um dos principais motivos de poluição ambiental nas últimas décadas. Pesquisas sobre alterações ocasionadas por estes poluentes na fisiologia de plantas ainda são escassos, sendo pouco conhecidos os efeitos ocasionados no metabolismo vegetal. Diante do exposto, o objetivo do presente estudo foi analisar o efeito do solo contaminado com óleo diesel na fisiologia de plantas jovens de Hymenaea courbaril L. e Jatropha curcas L. As variáveis analisadas foram: trocas gasosas, pigmentos fotossintéticos, índice de clorofila (SPAD) e danos protoplasmáticos. Os tratamentos utilizados foram: T0 - controle (100% da capacidade máxima de retenção de água no solo - solo sem contaminação), T1 e T2 (50% da capacidade máxima de retenção de água no solo + adição de 23 mL e 46 mL de óleo diesel, respectivamente) e 2 épocas de avaliação (3h e 192h após contaminação). Diferenças significativas foram evidenciadas após 3h de aplicação do óleo diesel para as trocas gasosas para ambas as espécies. Para os pigmentos fotossintéticos e o índice de clorofila, foram verificados incrementos após 3h e 192h de imposição do estresse, para as duas espécies. Verificou-se elevados acréscimos para o percentual de vazamento de eletrólitos, sendo mais pronunciando nas plantas de J. curcas, após 192h, para os tratamentos T1 e T2 em relação ao tratamento T0. Estas observações evidenciam o potencial de aclimatação das espécies às condições adversas, devendo ser consideradas em programas de recuperação de ambientes degradados por contaminação com derivados de petróleo.

ASSUNTO(S)

comportamento estomático Óleo diesel contaminação do solo

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