MECANISMOS DE TOLERÂNCIA À SALINIDADE EM BANANEIRA :ASPECTOS FISIOLÓGICOS, BIOQUÍMICOS E MOLECULARES
AUTOR(ES)
WILLADINO, LILIA, CAMARA, TEREZINHA RANGEL, RIBEIRO, MARTA BARBOSA, AMARAL, DANIEL OLIVEIRA JORDÃO DO, SUASSUNA, FLAVIA, SILVA, MÁRCIA VANUSA DA
FONTE
Rev. Bras. Frutic.
DATA DE PUBLICAÇÃO
22/05/2017
RESUMO
RESUMO Na região Nordeste do Brasil, solos salinos são restritivos à produção de banana, tornandose necessário compreender os mecanismos de tolerância de sal. Dois genótipos de banana, Tap Maeo, tolerante, e Berlim, sensível, foram submetidos ao tratamento com 50 mol m-3 NaCl ou sem sal. Este estudo avaliou os efeitos do sal sobre os seguintes aspectos fisiológicos: área foliar, conteúdo e distribuição de Na+, integridade da membrana, atividade da AT Pase. Além disso, uma busca por genes diferencialmente expressos foi realizada usando a técnica Differential Display. O genótipo Tap Maeo apresentou a menor redução na área foliar, menor acúmulo de Na+ e malondialdeído (MDA) bem como maior atividade da H+AT Pase. Duas sequências diferencialmente expressas no genótipo tolerante (Musa 07, Musa 23) compartilham alto grau de identidade com as sequências de aminoácidos dos genes SOS1 e SOS2, respectivamente. O clone Musa 10 é muito semelhante à sequência de aminoácidos do gene da peroxidase do ascorbato, e o Musa 26 codifica a enzima aldeído betaína desidrogenase. Estes marcadores biológicos significativos indicam que a tolerância à salinidade em banana envolve pelo menos dois mecanismos simultâneos: a ativação da via SOS, aumentando a extrusão do Na+, e a ativação do sistema antioxidante, aumentando a síntese de APX e da enzima aldeído betaína desidrogenase.
ASSUNTO(S)
área foliar ddrt pcr musa na+ rota sos sistema antioxidativo
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