MAXIMAL FAT OXIDATION DURING AEROBIC EXERCISE IN ADOLESCENTS WITH TYPE 1 DIABETES

AUTOR(ES)
FONTE

Rev Bras Med Esporte

DATA DE PUBLICAÇÃO

29/07/2019

RESUMO

RESUMO Objetivo: Comparar as taxas máximas de oxidação da gordura (FATMAX) e analisar a sua associação com a aptidão cardiorrespiratória em adolescentes com diabetes mellitus tipo 1 (DM1). Métodos: Vinte e dois adolescentes de ambos os sexos, de 11 a 17 anos, após avaliações clínicas e antropométricas, foram alocados no grupo diabético (GD; n = 10) ou no grupo controle (GC; n = 12). A aptidão cardiorrespiratória foi determinada pelo consumo máximo de oxigênio (VO2max) durante um teste aeróbico máximo em um cicloergômetro utilizando o protocolo Balke. A oxidação máxima da gordura (FATMAX) foi determinada pela razão de troca ventilatória proposta na Tabela de Lusk. Resultados: Os adolescentes no GD apresentaram menores valores médios de FATMAX (p<0,01) e % VO2FATMAX (p=0,001) quando comparados com aqueles no GC. Os valores de FATMAX correlacionaram-se inversamente com os níveis de hemoglobina glicosilada sérica (HbA1c) (r = −0,77) e diretamente com o z-score IMC (r = 0,76), enquanto os resultados de %VO2FATMAX correlacionaram-se diretamente com a idade (r = 0,81), z-score IMC (r = 0,65) e VO2max (r = 0,81). Na regressão linear múltipla, os valores de HbA1c explicaram 54% (r² ajustado = 0,54, p = 0,009) e o z-score IMC explicou 3,1% (r² ajustado = −0,031, p = 0,009) da variação no FATMAX no GD. Os adolescentes com DM1 apresentaram aptidão cardiorespiratória similar e taxas de FATMAX menores (35±11 VO2max) quando comparados com os do grupo controle (60±12 VO2max). Conclusão: Esses resultados sugerem taxas menores de oxidação da gordura e maior uso da glicose como substrato de energia durante o exercício e pior controle no DM1. Portanto, os resultados podem contribuir com a prescrição de exercício apropriada no DM1, após verificar a intensidade do exercício, a fim de diminuir o risco de hipoglicemia. Nível de evidência III; Estudo de caso-controle.ABSTRACT Objective: To compare maximal fat oxidation rates (FATMAX) and analyze their association with cardiorespiratory fitness in adolescents with type 1 diabetes mellitus (T1DM). Methods: Twenty-two male and female adolescents aged between 11 to 17 years, following clinical and anthropometric evaluations, were assigned to the diabetic group (DG; n = 10) or control group (CG; n = 12). Cardiorespiratory fitness was determined by maximal oxygen uptake (VO2max) during a maximal aerobic test on a cycle ergometer using the Balke protocol. Maximal fat oxidation (FATMAX) was determined by the respiratory exchange ratio proposed in the Lusk table. Results: Adolescents in the DG had lower mean FATMAX (p<0.01) and %VO2FATMAX (p=0.001) values when compared with those in the CG. FATMAX values were inversely correlated with serum glycosylated hemoglobin (HbA1c) levels (r= −0.77) and directly correlated with BMI z-scores (r=0.76), while %VO2FATMAX results were correlated with age (r=0.81), BMI z-scores (r=0.65), and VO2max values (r=0.81). On multiple linear regression, HbA1c values explained 54% (adjusted r²=0.54, p=0.009) and BMI z-scores explained 3.1% (adjusted r²=-0.031, p=0.009) of the variation in FATMAX in the DG. Adolescents with T1DM had similar cardiorespiratory fitness and lower FATMAX rates (35±11 VO2max) when compared with controls (60±12 VO2max). Conclusion: These results suggest lower fat oxidation rates and greater use of glucose as an energy substrate during exercise and worse control in T1DM. Therefore, results may contribute to appropriate exercise prescription in T1DM, after verifying exercise intensity to reduce hypoglycemia risk. Level of evidence III; Case-control study.

Documentos Relacionados