Maturação dos potenciais evocados auditivos de longa latência em crianças ouvintes: revisão sistemática

AUTOR(ES)
FONTE

CoDAS

DATA DE PUBLICAÇÃO

15/05/2017

RESUMO

RESUMO Objetivo Analisar como os Potenciais Evocados Auditivos de Longa Latência (PEALL) variam de acordo com a idade na população infantil, por meio de revisão sistemática da literatura. Estratégia de pesquisa Depois da formulação da pergunta da pesquisa, o levantamento bibliográfico foi realizado em cinco bases de dados, com os seguintes descritores: Eletrofisiologia (Electrophysiology), Potenciais Evocados Auditivos (Auditory Evoked Potentials), Criança (Child), Plasticidade Neuronal (Neuronal Plasticity) e Audiologia (Audiology). Critérios de seleção Artigos com nível de evidência 1, publicados na íntegra entre os anos de 1995 e 2015 na língua Portuguesa Brasileira ou Inglesa. Análise dos dados Foram analisados os aspectos relacionados ao surgimento, morfologia e latência dos componentes P1, N1, P2 e N2. Resultados Foram localizados 388 estudos; contudo apenas 21 contemplaram os critérios de inclusão para análise. O componente P1 caracteriza-se como o de maior ocorrência em crianças pequenas, sendo observado por volta de 100-150 ms, o qual tende a diminuir com o decorrer da idade cronológica. O componente N2 mostrou-se como o segundo componente mais registrado em crianças, sendo observado por volta de 200-250 ms. Os demais componentes N1 e P2 mostram-se menos frequentes e passam a ser visualizados e registrados ao longo do processo maturacional. Conclusão A maturação dos PEALL acontece gradativamente, sendo o surgimento dos componentes P1, N1, P2 e N2 bem como seus valores de latência variáveis na infância. Os componentes P1 e N2 são os mais observados e descritos na população pediátrica. A diversidade de protocolos dificulta a comparação entre os estudos.

ASSUNTO(S)

eletrofisiologia potenciais evocados auditivos criança plasticidade neuronal audiologia

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