Maturação auditiva e risco psíquico no primeiro ano de vida
AUTOR(ES)
Rechia, Inaê Costa, Fattore, Isabela de Moraes, Moraes, Anaelena Bragança de, Biaggio, Eliara Pinto Vieira, Souza, Ana Paula Ramos de
FONTE
CoDAS
DATA DE PUBLICAÇÃO
19/07/2018
RESUMO
RESUMO Objetivo Avaliar a associação entre risco psíquico e maturação da via auditiva. Método Neste estudo de coorte longitudinal, 54 crianças ouvintes (31 sem risco e 23 em risco psíquico) de 1 a 12 meses foram avaliadas. Todas foram submetidas à avaliação da maturação auditiva através dos Potenciais Evocados Auditivos Corticais. O risco psíquico foi avaliado com os Indicadores de Risco de Desenvolvimento Infantil (IRDI) e Sinais PREAUT. Uma variedade de métodos estatísticos foi utilizada para análise de resultados. Resultados A análise das latências de P1 e N1 mostraram respostas similares entre os grupos. Diferenças estatisticamente significantes entre os grupos foram observadas somente para as variáveis latência e amplitude de N1 no primeiro mês. A maturação auditiva foi significante nos dois grupos (p<0,05). Houve correlação moderada entre latência de P1 e a fase II dos IRDI, demonstrando que crianças com maior latência aos 12 meses apresentaram maior probabilidade de exibir a ausência desses indicadores na Fase II, estando em maior risco psíquico. A fase II dos IRDI também teve correlação moderada com as latências de P1 e N1 aos 6 meses e latências de N1 ao 1 mês; novamente, crianças com latência mais longa estavam em maior risco. Conclusão A menor maturação auditiva correlacionou-se com a presença de risco psíquico. Problemas na relação mãe-filho durante os primeiros 6 meses de vida são prejudiciais não apenas ao desenvolvimento cognitivo, mas também à audição. Um relacionamento frágil pode refletir diminuição da estimulação auditiva e linguística.
ASSUNTO(S)
percepção auditiva criança indicador de risco potencial evocado maturação
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