Matemática e Surrealismo

AUTOR(ES)
FONTE

Bolema

DATA DE PUBLICAÇÃO

01/08/2019

RESUMO

Resumo Neste trabalho fazemos uma análise da Matemática a partir da teoria crítica da sociedade da Escola de Frankfurt, tendo o Surrealismo como referência. Lembramos que entrelaçamentos entre Educação e Teoria Crítica já foram feitos em muitos trabalhos, inclusive em Educação Matemática: por exemplo, Adorno (2012), Pucci, Zuin e Ramos-de-Oliveira (2004) e Skovsmose (2015). O Surrealismo, por sua vez, surge como um movimento de vanguarda construído em torno de questionamentos artísticos, intelectuais e políticos, cujas ideias revolucionárias são contra qualquer imposição totalizante que implique em uma formatação do pensamento. Nossa abordagem, portanto, faz uma tentativa de abertura das possibilidades de pensamento em Matemática, estando na direção dos pontos elencados por Miguel (2016) para uma agenda contemporânea da Educação Matemática brasileira. Além disso, repensar o papel político da Matemática e, por consequência, da Educação Matemática é urgente e nada mais significativo do que recorrer à Escola de Frankfurt e ao Surrealismo, isto é, aqueles que viveram e escreveram a partir de experiências totalitárias.Abstract In this work, we analyzed Mathematics from the Frankfurt School critical society theory having surrealism as reference. We emphasize that education and critical theory have already been studied in many works, including in mathematics education: for example, Adorno (2012), Pucci, Zuin and Ramos-de-Oliveira (2004) and Skovsmose (2015). Surrealism emerges as a vanguard movement built on artistic, intellectual, and political issues, which revolutionary ideas are against any totalizing imposition that implies thought formatting. Our approach, therefore, is an attempt to open the thought possibilities in mathematics, in the direction of the points listed by Miguel (2016) for a contemporary agenda of the Brazilian mathematical education. Rethinking the political role of mathematics and, consequently, mathematical education is urgent and there is nothing more significant than resorting to the Frankfurt School and surrealism, that is, to those who lived and wrote from totalitarian experiences.

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