Mastigação e deglutição em mulheres jovens com desordem temporomandibular

AUTOR(ES)
FONTE

CoDAS

DATA DE PUBLICAÇÃO

16/08/2013

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a mastigação e a deglutição em mulheres com e sem desordem temporomandibular (DTM) e investigar a posição da mandíbula e do osso hioide, por serem estruturas importantes para a realização destas funções. MÉTODOS: Setenta mulheres foram avaliadas quanto à presença de DTM segundo o instrumento Critérios de Diagnóstico para Pesquisa de Desordem Temporomandibular, sendo que 34 delas, com DTM, constituíram o grupo de estudo (GE) e 36 participaram do grupo controle (GC). A avaliação da mastigação e deglutição foi baseada no Protocolo de Avaliação Miofuncional Orofacial com Escores (AMIOFE). As variáveis referentes à posição da mandíbula e osso hioide aferidas pela análise cefalométrica. RESULTADOS: Os indivíduos com DTM apresentaram diferença significativa quanto à postura de língua (p=0,03) e lábios (p=0,04) durante a função de deglutição, bem como a adoção mais frequente de um padrão mastigatório unilateral crônico (p=0,03). Além disso, apresentaram posição mais baixa do osso hioide em relação à mandíbula (p=0,00). CONCLUSÃO: A presença de DTM promoveu maior frequência de alterações miofuncionais orofaciais durante as funções de mastigação e deglutição. A maior distância entre o osso hioide e a mandíbula, bem como a presença da sintomatologia álgica, podem justificar, em parte, os comportamentos atípicos da língua e dos lábios observados no grupo com DTM. A repercussão da DTM sobre as funções alimentares em uma faixa etária jovem explica a importância do diagnóstico e da intervenção terapêutica precoce nestes indivíduos.

ASSUNTO(S)

transtornos da articulação temporomandibular mastigação deglutição cefalometria osso hioide

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