Massacre e resistência Kaiowá e Guarani: interrogações às Psicologias nos traçados do intolerável
AUTOR(ES)
Lemos, Flávia Cristina Silveira, Galindo, Dolores Cristina Gomes
FONTE
Psicol. cienc. prof.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013
RESUMO
Neste artigo, problematizamos o acontecimento massacre e a resistência dos povos indígenas Kaiowá e Guarani às práticas racistas de biopoder que são empreendidas, tendo em vista a garantia do território e da sua terra sagrada. Nos estudos de Michel Foucault, encontramos algumas ferramentas históricas e políticas que nos auxiliam a pensar sobre essa situação e a interrogá-la no presente. O racismo parece estar sustentando tal realidade e a cumplicidade com o genocídio que está sendo feita, pois há demora em realizar a demarcação, negligência diante dos apelos desses povos, que já aconteceram de várias maneiras. A resistência desses povos interpela as práticas psicológicas, para que não sejam acionadas como dispositivos de normalização etnocidas pautados pela pacificação, que nega as dissidências, ou pela patologização, que nega a diversidade da vida como biopotência.
ASSUNTO(S)
indios grupos étnicos racismo resistência
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