Mas eu não escrevo um romance, conto-lhe uma história: as representações de masculinidade e a questão de gênero na obra de José de Alencar

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2005

RESUMO

A presente dissertação tem como objetivo analisar as representações de masculinidade através dos romances urbanos do escritor José de Alencar, durante o Segundo Reinado, assim como as relações de gênero que se estabeleceram na Corte. Parte-se do pressuposto de que as obras literárias do autor apresentavam um caráter pedagógico no período, instruindo seus leitores acerca dos padrões de conduta e valores sociais que deveriam ser aceitos e retransmitidos socialmente, para a constituição do ser homem para o século XIX. José de Alencar, como romancista, historiador e político, foi um observador e constituinte das representações do Império. Em todas estas atividades, a dimensão do político – entendida como o espaço de articulação do social e sua representação – esteve fortemente presente. Os romances urbanos foram, portanto, percebidos, apresentando as evidências da articulação do momento histórico dos primórdios da modernização cultural e econômica do país. Seu papel era atribuído à literatura de elemento pedagógico para os leitores, perpassando pelo direcionamento da conduta ou postura ideal que Alencar definia como a melhor a ser adotada

ASSUNTO(S)

alencar, josé de, 1829-1877 - crítica e interpretação masculinididade história literatura historia do brasil imperio genero

Documentos Relacionados