Margins of the subject in the urban space / Margens do sujeito no espaço urbano

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

A cidade tem sua materialidade, sua dimensão: espessura material que demanda sentido e materializa significações na relação com o sujeito, com a história. Discursivamente, trabalhamos o significante na história, com conseqüências importantes para a prática de análise, para seus resultados: descentramento do sujeito, do sentido e da linguagem numa remissão constante da interpretação às condições históricas de sua produção. Este trabalho tem como foco os modos de significação do sujeito na cidade. Especificamente, recortei o espaço do cruzamento de ruas, as esquinas, semáforos, calçadas, sarjetas na relação com aqueles que passam e permanecem na rua: pedindo, trabalhando, brincando, divertindo. Tomo a materialidade simbólica da cidade, textualização de língua e imagem, como ponto de entrada para compreender as formulações do sujeito no espaço, suas margens no meio da rua. Nesse percurso, discuto a tensa relação entre a cidade, o urbano e o social. Uma relação que é formulada diferentemente em espaços disciplinares (urbanismo, sociologia, geografia), institucionais (leis, campanhas governamentais, políticas públicas) e no quotidiano da cidade (com sujeitos significando/modificando/habitando o espaço). Para compreender, na ordem própria da cidade, os sentidos de margem textualizados nos cruzamentos, analiso montagens de flagrantes da cidade numa relação com montagens de definições do espaço e dos sujeitos que estão nos entre-meios da urbanidade. A análise dos diferentes modos de circulação do sujeito na cidade, seus sentidos textualizados em enunciados de jornal, leis e campanhas, fotografias do quotidiano nas ruas, dicionários me fez compreender que o sujeito, com sua presença, sua permanência: insistência, repetição, constrói formas de resistir ao imaginário da fragmentação Résumé: La ville a sa materialité, sa dimension: densité matériel qui demande de sens et matérialise de significations dans la relation avec le sujet, avec l?histoire. Discursivement, on travaille le signifiant dans l?histoire, avec de conséquences importantes pour la pratique de l?analyse, pour ses résultats: décentrement du sujet, du sens et du langage dans une rémission constante de l?interprétation aux conditions historiques de sa production. Ce travaille focalise les modes de signification du sujet dans la ville. Spécifiquement, j?ai coupé l?espace du croisement de rues, les coins, les feu rouge, trottoires, guides dans la relation avec qui passe et reste dans la rue: en mendiant, en travaillant, en jouant, en amusant. Je prends la materialité simbolique de la ville, la mise en texte de langue et image, comme point d?entré pour comprendre les formulations du sujet dans l?espace, ses marges au millieu de la rue. Dans ce parcours, je discute la tense relation entre la vile, l?urbain et le social. Une relation qui est formulé différemment en espaces disciplinaires (urbanisme, sociologie, geografie), institutionels (lois, campagnes governamentels, politiques publiques) et dans le quotidien de la ville (avec de sujets en signifiant/modifiant/habitant l?espace). Pour comprendre, dans l?ordre propre de la ville, les sens de marge textualisés dans les carrefours, j?analyse de montages de flagrants de la ville dans une relation avec de montages de définitions du espace et des sujets qui sont dans les croisement de l?urbanité. L?analyse de les différents modes de circulation du sujet dans la ville, ses sens textualisé en enoncés de journal, lois et campagnes, fotografies du quotidien dans les rues, dicionaires m?ai fait comprendre qui le sujet, avec sa présence, sa permanence: insistence, répétition, construit formes de résister au imaginaire de la fragmentation

ASSUNTO(S)

vida urbana - aspectos sociais discourse analysis urban life analise do discurso textos texts

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