Margens de tolerância e valores de referência para os formantes de vogais orais para uso em terapias de voz para surdos em computador comercial
AUTOR(ES)
Leme, André Luis Maciel, Marcelino, Márcio Abud, Prado, Pedro Paulo Leite do
FONTE
CoDAS
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-10
RESUMO
RESUMO Objetivo Este trabalho apresenta as margens de tolerâncias mínimas e máximas para as frequências dos três primeiros formantes (F1, F2 e F3) na pronúncia das vogais orais do português brasileiro para utilização em terapias de voz para surdos. Método As frequências foram obtidas a partir da colaboração voluntária de 53 indivíduos adultos que tiveram as vozes gravadas e convertidas em sinais digitais durante a emissão de cada uma das sete vogais (/a/, /e/, /Ɛ/, /i/, /o/, /ᴐ/, /u/), de maneira sustentada por cerca de um segundo. As amostras foram distribuídas em dois grupos, um masculino e outro feminino. A gravação e a extração dos formantes foram efetuadas através de software próprio desenvolvido para este fim na plataforma MATLAB, utilizando o algoritmo LPC (Linear Predictive Coding) de oito coeficientes. Resultados Os resultados mostraram que uma referência consistente para os valores médios das frequências de F1, F2 e F3 pôde ser obtida através da análise gráfica e estatística das amostras de sinais de voz coletada. Conclusão Os valores de referência encontrados foram analisados e podem ser usados para calibração de dispositivos e podem servir de base para o treinamento de oralização para surdos.
ASSUNTO(S)
formantes oralização surdo vogais tolerância
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